Costa ouviu 12 empresários. Dois ministros chamaram patrões e sindicatos em separado. Objetivo: unir
Até ao final do ano não deverá estar em marcha o plano de retoma europeu e como tal, também o plano português não sairá da forma. Por isso, até que a ‘bazuca’ chegue e sem esse poder de fogo, o Governo vai lançar o Plano de Estabilização Económico e Social (PEES), uma espécie de penso rápido, com um horizonte de atuação até ao final do ano.
É no Orçamento suplementar que chegará em junho que vai estar este plano intermédio de suporte à economia, assente em pequenas obras rápidas, apoios ao emprego e apoios sociais. Costa quer amplo consenso com os partidos e parceiros sociais. No início da semana ouvirá todos.
O PEES, antes chamado plano de emergência, ainda está a ser preparado, os ministérios têm até domingo para fazer chegar as propostas a António Costa, que ouviu esta semana 12 empresários de vários quadrantes. O plano assentará em quatro pilares, disse Costa esta quinta-feira à noite numa reunião com socialistas: redução da burocracia, para que empresas e autarquias tenham regras mais leves para investir; um plano de apoio às microempresas; apoio à manutenção do emprego; e um reforço do SNS, mais da educação (ensino à distância para todos os alunos). Notícia Expresso
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